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  • Foto do escritorIgreja Cristã

Reprogramação de Memórias - Matzot Parte 2


Na primeira parte da mensagem de Matzot, nós falamos sobre a influência espiritual das imagens e como funciona o mundo espiritual. Você pode conferir AQUI.

Uma imagem é um conjunto de informações, e da mesma forma, a imagem que o Eterno criou para cada um de nós expressa todas as informações e os padrões que ele estabeleceu para nossas vidas.

Durante toda essa semana, que celebramos a festa de Matzot, buscamos o Eterno que toda distorção presente na nossa imagem atual fosse removida com o fermento e que a nossa imagem fosse restaurada à semelhança da imagem que o Eterno projetou para cada um de nós.

Cremos que o Senhor tem nos transformado de dentro para fora, tem mudado a nossa imagem, amém?

Mas existe ainda uma aplicação ainda mais profunda sobre a imagem espiritual, mas para isso precisamos entender como funciona a dinâmica do mundo espiritual, e então poderemos ser ministrados pelo Senhor, e existe uma área que precisamos ser ministrados, para que possamos alcançar o proposito profético desse tempo: a nossa mente!

A nossa mente é uma área muito complexa; ela pode ser um grande incentivador da nossa busca pelo eterno, nos fazer avançar para conquistar coisas grandes, mas também pode nos fazer parar ou regredir.

Quando falamos sobre imagens e dimensões espirituais, precisamos tomar cuidado com as imagens que são impressas em nossas mentes, principalmente com os aprisionamentos na dimensão das lembranças.

Você consegue se lembrar de alguma cena feliz da sua infância? Uma viagem que você tenha feito, ou uma festa de aniversário, ou ate mesmo um bolo ou doce que você gostasse muito?

Toda lembrança é uma realidade dimensional, uma vez que não é apenas um som, um sabor, mas uma cena 3D, as vezes você consegue até sentir as emoções que você sentia no momento em que aquilo aconteceu. Por melhores que sejam essas lembranças, o mesmo acontece com lembranças ruins.

Quantas pessoas nós conhecemos que estão presas em ciclos e lembranças de uma perda, um sofrimento, uma decepção ou uma lembrança? Essas pessoas ficam, muita das vezes, revivendo aquelas situações várias e várias vezes.

Por vezes, as cenas das quais nos lembramos não são uma representação exata dos fatos ocorridos, mas uma versão baseada na sua percepção dos acontecimentos ou até uma percepção criada pelo adversário para que essa lembrança se tornasse uma fonte de distorção e ruptura na sua personalidade, emoções e caráter.

Durante o período da escravidão no Egito, a cultura, a mentalidade e a estrutura de pensamento do povo foi condicionada àquela realidade. Por mais que eles vivessem como escravos, na primeira dificuldade no deserto, eles traziam a memória as cebolas do Egito, a suposta fartura que havia lá, mas isso era uma dimensão distorcida da realidade vivida por eles lá, mas que os aprisionavam naquela condição anterior.

Quando o povo foi cativo na babilônia, Adonai ordenou que eles não ficassem olhando para o seu passado, mas que se casassem, que criassem filhos, trabalhassem pois essa seria a condição de vida deles naquele momento.

O passado não pode ser um cativeiro em nossas vidas, as lembranças não podem ser um aprisionamento.

Todos nós buscamos uma mudança de vida, de condição emocional ou financeira, mas enfrentamos dificuldades de obtê-las. Isso porque qualquer mudança exige também uma alteração na nossa estrutura de mentalidade e, muita das vezes, nossa estagnação está associada a um cativeiro na dimensão das lembranças.

Sejam boas ou ruins, as lembranças não podem ser uma dimensão de aprisionamento em nossas vidas.

O cativeiro nas lembranças pode impedir o avanço de diversas formas, seja colocando medo de conquistar algo ou de perder algo que já conquistou.

  • Um abandono ou perda que traz medo de ser abandonado ou perder novamente

  • Uma situação boa que faz com que a pessoa pense que nunca conseguirá ser tão feliz novamente

  • Uma condição passada que te traz orgulho

As lembranças, muita das vezes, trazem um conforto em nossa alma e na nossa mente, por já estarmos acostumados com tal situação... assim não há surpresas, não há risco, é uma situação muito cômoda.

Quando encontramos o Senhor, recebemos uma nova natureza, mas ela só será nova se estivermos dispostos a deixarmos a velha para traz.

Coríntios 5:17 "Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Retirar o fermento é, não só alterar a nossa condição atual, mas limpar a nossa condição passada, para que nada venha segurar nossos passos.

Não basta nós deixarmos de olhar para o passado, nos esforçarmos para que não venhamos mais lembrar dele... é necessário que ele seja apagado e nossa memória seja reprogramada! Enquanto não entregarmos o nosso passado ao Eterno, pedirmos para que ele limpe as nossas lembranças e reprograme a nossa memória, essas imagens continuam existindo no mundo espiritual.

Filipenses 3:13 – esquecendo-me do que para traz ficou, sigo em direção ao alvo!

Apenas o Eterno tem o poder de desfazer imaginações, limpar as nossas lembranças, pois como dito na semana passada, Nosso Deus tem o poder de fazer novas todas as coisas e, sempre que ele faz algo nosso, as coisas passadas são apagadas.

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